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LETRINHAS DO RDB

Tempos de pandemia e restrições - Roberto Dias Borba

  • - ROBERTO DIAS BORBA Joinvilense - jornalista. Filho de João Sotero Dias de Borba e Veronica Ida Borba. Casado com Vilma Ramos Borba. Pai de Ubiratan, Paulo César e Rubens. Nasci, me criei e conheci o esporte no bairro Glória - em Joinville. Três minutos, três gols era o lema do Leão do Alto da rua 15 - o Glória de tanta tradição, história e craques da bola. A minha trajetória na imprensa começou oficialmente em agosto de 1975, no extinto Jornal de Joinville. O maior período de atuação, mesmo distribuído em duas oportunidades, foi em A Notícia, por exatos 24 anos e oito meses. O

Na última semana de março de 1964, quando estava contabilizando os momentos derradeiros dos meus oito anos, o cotidiano do brasileiro tinha algumas semelhanças com o que a pandemia de 2020 impôs a todos em todas as partes do mundo. Na época, a vida econômica nacional estava enfrentando uma sequência de interrupções, mas com a diferença que não houve o confinamento domiciliar, muito menos sem nenhuma morte por uma doença devastadora igual ao vírus do século 21.

Meu pai estava em casa por conta da interrupção do funcionamento dos bancos. Seu Casimiro Salves, chefe do setor no banco, mandou todos ficarem longe da agência até que a poeira baixasse. Era a chance de levar o Standar Vanguard para mais uma tentativa de colocá-lo nos eixos na oficina do Rieper, na rua Campos Salles (bem na frente do açougue do Siedschlag). Estava de carona, pois as aulas também foram suspensas. E na oficina, Valter Teichmann reforçou o grupo de mecânicos. O recruta estava de folga no 13º BC e não perdeu tempo para colocar a mão na graxa e exercitar sua verdadeira profissão, sem saber que logo se tornaria o grande destaque do bolonismo no Glória e no cenário joinvilense.

A vida de todos naquela época tinha as incertezas pelos aspectos e contornos políticos que levaram a queda do governo. A situação enfrentada 56 anos depois foi bem diferente. Não só as paradas nas atividades profissionais chegaram a resolver e nem fizeram as pessoas escapar da catástrofe, com as milhares de mortos por um vírus invisível.
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Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de "Glória´s do Menino Jornalista", uma coletânea de textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem vindos. Aguardo seu contato para prestar mais detalhes.



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